Os fabricantes de veículos ganharam do governo um amplo pacote de medidas para reaquecer as vendas. O Ministério da Fazenda anunciou no fim da tarde da segunda-feira, 21, a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos carros e, ao mesmo tempo, corte do custo dos financiamentos, por meio da diminuição do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e rebaixamento dos depósitos compulsórios dos bancos – o que, na prática, injetará mais R$ 18 bilhões para crédito no setor, segundo divulgou o Banco Central. Em contrapartida, a indústria se comprometeu a promover descontos adicionais em suas tabelas.
O IPI dos carros foi reduzido por quase três meses, até 31 de agosto. Para modelos 1.0, o imposto cai de 7% para zero, no caso dos enquadrados no regime automotivo, que são os fabricados no Brasil ou importados do Mercosul e México. Para os demais estrangeiros, permanece o adicional de 30 pontos porcentuais e assim alíquota cairá de 37% para 30%.
Até o fim de agosto, os carros com motorização bicombustível etanol-gasolina acima de 1 litro e até 2 litros passam a pagar IPI de 5,5% (era 11%), ou de 35,5% (era 41%) para os importados. Nesta mesma faixa de cilindrada, os veículos com motor gasolina pagarão IPI de 6,5% (era 13%) ou 36,5% (era 43%). No caso de utilitários e comerciais leves, alíquota cai de 4% para 1%, ou de 34% para 31%.
Confira a tabela abaixo
